será que eu sou uma pessoa boa?
será que o amor é magnânimo, que pode até fazer aquelas trouxisse, pieguisse de filme e tudo pode se acertar, como se nada fosse?
é possível esquecer uma mágoa uma rejeição?
que os motivos mais justos, específicos, intrincáveis se manifestem. daí a dor pega e faz as trouxas e puff, tipo, tchau dor, com amor?
não sei. eu nem sei o que é amor.
o de mãe é algo bem lindo intenso, maravilhoso mas nem ele conseguiu me salvar. e não é dele que me refiro.
mas salvou o suficiente e eu honro essa força, o esforço da minha mãe, meus ancestrais. vidas rasteiras, tudo bem, acho que por isso que sempre gostei de ficar coladinha no chão, tenho eles em mim. mas não é isso que eu tô falando.
arrrgh, olha eu sou bobinha querendo perdoar um grande nada. eu rio. é que eu fui criada com as novelas da Globo, desculpa.
tá vendo o vento da revolta fazendo a curva? eu não sei evitar, pode que nem queira.
já falei mil vezes o que eu queria mesmo.
liberdade.